sexta-feira, 10 de setembro de 2010

No início da (minha) Internet

Por Isabella Ianelli

Achei engraçado ter aula de Mídias Digitais. E saber da teoria do que, comigo, aconteceu na prática.

Por exemplo, eu comecei nos blogs há algum tempo. Lá antes do ano 2000, achei um diário virtual. O endereço eu não lembro mais, mas era muito simples: um login e uma senha e você adentrava num... Num caderno! Sim, eu lembro de poder escolher a folha e digitar meus segredos depois de colocar a data e o famoso "Querido diário".

Não há tanto tempo assim...

Era divertido, mas para mim mais importava porque era virtual e secreto. Eu não corria o risco da minha irmã futricar embaixo do meu travesseiro e ler o que eu dizia da vida.

Acontece que aquele diário estava ficando muito legal, até que eu deixei de acessar por uns tempos e: minha conta expirou. Foi uma tristeza. Nem quis fazer outra. Mas, logo que me recuperei do baque, entrei no site de novo e ele tinha sumido. Coisas da internet: umas vêm, outras vão.

Aí, migrei para os blogs. Primeiro na intenção de escrever para quem não me conhecia. E assim, por cerca de quatro anos mantive um blog em que só desconhecidos tinham acesso. Não era muito acessado, mas tinha comentários. E eu tinha um pseudônimo altamente ridículo e postava coisas tristes (mesmo quando não estava triste) e coisas que eu odiava e por aí foi.

Até que eu decidi parar com isso (descobri que não nasci para ser melancólica) e criei um blog engraçadinho. Não vingou, sem ideia na mente, não vai pra frente. Passei pela fase de escrever num blog conjunto (com minhas amigas da faculdade) em que postava tudo o que acontecia na escola em que trabalhava. O blog não vingou porque elas acessavam pouco e praticamente só eu escrevia. Aí, desisti deste, mas criei coragem, fiz outro e meti as caras. Fiz post de duas linhas, outros de páginas e acabei descobrindo uma certa identidade neste treco todo.

Antigamente eu postava bem mais, é verdade, mas hoje meus posts têm uma cara específica. E eu sofro demais para escrever, confesso. Acontece. Deve ser por conta da identidade que meu blog tomou também: para eu publicar um texto, ele tem que se encaixar. Paras as meias palavras, uso o Twitter.

Aliás, para quem quiser se aventurar pelas minhas bandas (boa sorte!), meu blog está linkado aqui ao lado: Isabellices. Sou suspeita para falar: acho ele uma fofura e adoro essa vida virtual.

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