terça-feira, 21 de setembro de 2010

David LaChapelle - O gênio POP




ELEITO  pelo New York Times como o "FELLINI da fotografia", David LaChapelle  já fez capas para todas as principais publicações de moda:  VogueVanity FairRolling Stonei-DVibeInterview, e a The Face, entre muitas outras. Na publicidade, seu currículo não deixa por menos -  L’Oreal, Iceberg, MTV, Ecko, Diesel Jeans, Sirius, Ford, Sky Vodka, etc. MASSSSS o mais importante são os habituais retratos que faz dos mais importantes (leia-se, famosos) artistas contemporâneos, LaChapelle concebeu capas para os albums de músicos como Macy GrayMobyNo DoubtWhitney HoustonMariah CareyLil’ KimElton John, e a diva Madonna.

Conseguiu o seu primeiro trabalho profissional enquanto fotógrafo ao serviço da revista Interview, pela mão precisamente do seu fundador, ninguém menos que Andy Warhol. Durante o final da década de 1980 e na década de 1990 LaChapelle começou a ser grandemente reconhecido na cena nova-iorquina.
Esse reconhecimento deve-se à inusualidade das imagens que cria, testemunho de um mundo surreal, através de fotos ultra saturadas que misturam o glamour com uma fantasia cómica, de beleza e bizarria.

ALGUMAS DIVAS NAS LENTES DE LACHAPELLE...















Eterna Diva














segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Arte e Moda 2, por Tatiana Lunardi

Imagens poéticas, fotografia, moda, design

Ainda falando sobre moda e arte, na última edição da SPFW, a grife Maria Bonita, com sua estilista Danielle Jensen, inspirou-se nas fotografias da delicada artista Anna Mariani para desenvolver a sua coleção de verão 2011. Com cores sóbrias e leves em tons terrosos e pastéis, seus vestidos, a um relance do olhar se assemelham aos relevos e também as fachadas das casas nordestinas feitas de taipas, coloridas a tinta e cal, imperfeitas tecnicamente e perfeitas plasticamente- as platibandas (molduras que escondem os telhados).
Essas poéticas casas nordetisnas são parte da obra da fotografa Anna Mariani, composta de quase 2.000 fotos feitas por ela entre 1974 e 1995, em suas expedições pelo nordeste. Recentemente no Instituto Moreira Salles, em Higienópolis, a artista foi prestigiada expondo uma parte da sua obra, que ficou em cartaz até o dia 01 de agosto deste ano. Suas obras também fizeram parte da 19ª Bienal de São Paulo, rendendo-lhe convites para exposições internacionais.
Bailarina, fotografa, e empresária do ramo de café, hoje, aos 75 anos, Anna Mariani dedica-se a outro projeto artístico importante: o projeto Neojibá (Orquestra Juvenil da Bahia), que atende a 120 jovens, com um currículo de apresentações em Lisboa e Londres.

Anna Mariani, SPFW edição Verão/2011, foto de Milene Chaves

Arte e Moda 1, por Tatiana Lunardi

Estudando no Centro Universitário Maria Antonia

Estar no prédio Maria Antonia me faz realmente sentir uma diferença: grandes halls circundados por elegantes escadas de mármores já gastas pelo tempo, estreitos corredores, algumas passagens “meio que secretas”, um elevador tenebroso, que às vezes me remete a várias lembranças históricas importantes, não posso negar, mas a mais interessante delas é estar em constante contato com as obras expostas, vivendo assim em uma galeria de arte. Dos cinco artistas expostos no momento, dois em especial me chamaram a atenção: a instalação “O inconsciente mecânico” de Otavio Schipper e “Apreensões” do fotografo Bob Wolfenson.

Bem, a instalação “O inconsciente mecânico”, composta por mesas, telégrafos, um telefone preto e caixas de som, que, em compassos, vai entoando sons que marcam a nossa mente (até demais rsrsrs). Lendo um pouquinho, vemos que a proposta do artista é investigar e mostrar um diálogo entre os objetos e momentos de silêncio, alternando sons mecânicos e da tecnologia contemporânea, que, como apresenta o curador Paulo Venâncio Filho “... mas esses ruídos também são o barulho infernal daquilo que se chama progresso, que dá vida e ao mesmo tempo aniquila.”.



                                                                                                                  Inconsciente mecânico, 2010
                                                                                                                  instalação sonora (detalhe)
                                                                                                                  160,0 x 80,0 x 80,0 cm

Acostuma a ler sobre moda, e principalmente a moda relacionada a arte, e vice-versa, atravéns de blogs, artigos de revistas etc, acompanho alguns trabalhos do fotógrafo Bob Wolfenson, em revistas nacionais e estrangeiras, sempre com um olhar criativo, ao mesmo tempo em que cria a atmosfera em torno do edital, fazendo-nos entrar no mundo clicado com veracidade. Para a minha surpresa e oportunidade, pude estar em contanto com as obras da mostra Apreensões, onde, através de imensas fotografias utilizando uma técnica chamada varredura, podemos sentir e ver a mesma veracidade atmosférica criada em suas obras, mas num tom humano, diferente de tudo o que eu conhecia sobre o seu trabalho.
Nessas grandes reproduções, temos a oportunidade de ver apreensões de produtos contrabandeados ao lado de animais silvestres em gaiolas desumanas, imensas toras de madeira que parecem sangram ao som e ao toque das muitas serras elétricas, e aquilo que vemos todos os dias, nos jornais e noticiários de tv - armamentos e munições, drogas, dinheiros vivo, celulares - já banais aos nosso olhos, porém num instante, vendo a grandeza da imagem, paramos para pensar no importante assunto. A série foi composta por imagens feitas em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, com as apreensões feitas pela Polícia e pelo Ibama, num trabalho artístico que remete a natureza-morta.
série Apreensões, 2010
                                                                         fotografia
                                                                         147 x 120 cm

         










Edital Primavera/Verão 2011 - SAN FRANCISCO
Le Lis Blanc
Making Off - Trabalho do artista

domingo, 12 de setembro de 2010

"Há sempre um copo de mar para um homem navegar"

      Esta frase, que compõe um dos versos do poema "Invenção de Orfeu", autoria de Jorge de Lima, é o título da 29ª Bienal de São Paulo. O tema da mostra trata-se da relação entre arte e política, propício para este ano de eleição. Os curadores da mostra são Agnaldo Farias e Moacir dos Anjos, e têm a pretenção de atingir um público de 1 milhão de visitantes. O que seria um recorde, pois o número da última Bienal realizada, não ultrapassou de 200 mil. O presidente da Fundação Bienal, Heitor Martins, relata sobre isso: "Uma das coisas que diferencia a Bienal de São Paulo das de Venesa e Kassel é que ela é a única realizada numa grande metrópole, com possibilidade de ser vista por um público amplo. Por isso quisemos fazer uma mostra cheia de obras belas, para ampliar o público da arte contemporânea."
     O espectador será convidado a seguir três viagens durante sua visita, ou seja, as obras podem ser divididas em três partes; a exploração do munda da fantasia, o encontro com os "clássicos" (os precursores da arte atual) e as novas formas de arte e política. Tendo também seis "terreiros", que são espaços de descanso e reflexão sobre as obras vistas. É um espaço para acolher o público, e ainda conta com espetáculos de teatro, dança, performance, música, palestras e projeções. Rico em conteúdo, aborda de uma forma única as diferentes linguagens artísticas, que muitas vezes se tornam híbridas em uma obra de arte.
     A mostra acontece no dia 25 de setembro, e conta com cerca de 200 obras e 150 artistas de âmbito nacional e internacional. Entre eles nomes como: Ai Weiwei (China), José Antonio Vega Macotela (México), Kiluanji Henda (Angola), Gil Vicente (Brasil), Steve McQueen ( Inglaterra), Henrique Oliveira (Brasil), Francis Alys (Bélgica), Nuno Ramos (Brasil), Pedro Barateiro (Portugal), Jennifer Allora (EUA), Apichatpong Weerasethekul (Tailândia), Isa Genzken (Alemanha), Nelson Leirner (Brasil), Flavio Carvalho (Brasil), Hélio Oiticica (Brasil), Cildo Meireles (Brasil) entre outros grandes artistas.
    O visitante encontrará pinturas, esculturas, instalações, fotográfias, vídeos, filme-instalação que serão divididas em três andares, mais o térreo. Algumas obras apresentam humor e suspenso, abordando a ficção científica.

                                                Cartaz da Bienal

    Onde:  A 29ª Bienal de São Paulo acontece no Parque do Ibirapuera, portão 3, em São Paulo. De 25/09 a 12/12. 2ª e 4ª, das 9 h às 19 h. 5ª a 6ª, das 9 h às 22h. Sáb. e dom., das 9h às 19h. Grátis.
    Se quiser saber mais entre no site: http://www.fbsp.org.br/

   Confiram!!!

Recomendação Cultural

        
                              LAMARTINE BABO de Antunes Filho

     Prestes a completar oitenta anos, com uma carreira excepcional, considerado um dos mais importantes encenadores do Brasil, Antunes Filho agora estreia como dramaturgo. O texto homenagea o compositor carioca Lamartine Babo, famoso por suas marchinhas de carnaval na década de 30, e pelos hinos de clubes de futebol. Há sessenta anos Antunes se dedica ao teatro, e ele próprio fala à respeito dessa sua nova descoberta: " Escrevo vez por vez, quando me dá a louca. São textos rápidos: 'flap'. Armo uma peça pensando na situação, como em Lamartine Babo". Para isso, ele se inspirou no autor teatral Luigi Pirandello.
     A peça é um musical, que narra a história de uma banda cujo o hobby é cantar as músicas de Lamartine. Até que um visitante misterioso (Silveirinha) e sua doce sobrinha, chegam ao local e se dizem obsecados pelo compositor, sabendo tudo de sua vida. A chegada de ambos muda a rotina daqueles "cantores da rádio" em uma noite.
    Foram nove meses de ensaio, sendo onze atores na peça que cantam treze canções de Lamartine e tocam instrumentos como violão, piano, trompete e percussão.
    Um espetáculo belíssimo, que tem como direção de Emerson Danesi (grupo CPT), e texto de Antunes Filho. Diferente do peso das outras montagens, essa peça tem humor e leveza por ser um musical, muito bem afinado. É impecável e indiscutível a qualidade e precisão dos atores. Com uma organicidade na medida certa, irá fazer o espectador voltar nos anos 30 e 40 e reviver o tempo das marchinhas de carnaval. A peça é sútil e contagiante pela energia trocada pelos onze atores e a plateia. Vale a pena conferir essa obra de arte, que é o teatro.


                    Os onze atores do grupo CPT, Silveirinha, personagem principal, está à direita de terno preto.

        
         Lamartine Babo. De Antunes Filho. Direção de Emerson Danesi. Elenco: Marcos de Andrade, Sady Medeiros, Domingas Person, entre outros. Espaço CPT - Sesc Consolação ( Dr. Vila Nova, 245). Todas as quintas às 21:00. Até 28/10.
 

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

No início da (minha) Internet

Por Isabella Ianelli

Achei engraçado ter aula de Mídias Digitais. E saber da teoria do que, comigo, aconteceu na prática.

Por exemplo, eu comecei nos blogs há algum tempo. Lá antes do ano 2000, achei um diário virtual. O endereço eu não lembro mais, mas era muito simples: um login e uma senha e você adentrava num... Num caderno! Sim, eu lembro de poder escolher a folha e digitar meus segredos depois de colocar a data e o famoso "Querido diário".

Não há tanto tempo assim...

Era divertido, mas para mim mais importava porque era virtual e secreto. Eu não corria o risco da minha irmã futricar embaixo do meu travesseiro e ler o que eu dizia da vida.

Acontece que aquele diário estava ficando muito legal, até que eu deixei de acessar por uns tempos e: minha conta expirou. Foi uma tristeza. Nem quis fazer outra. Mas, logo que me recuperei do baque, entrei no site de novo e ele tinha sumido. Coisas da internet: umas vêm, outras vão.

Aí, migrei para os blogs. Primeiro na intenção de escrever para quem não me conhecia. E assim, por cerca de quatro anos mantive um blog em que só desconhecidos tinham acesso. Não era muito acessado, mas tinha comentários. E eu tinha um pseudônimo altamente ridículo e postava coisas tristes (mesmo quando não estava triste) e coisas que eu odiava e por aí foi.

Até que eu decidi parar com isso (descobri que não nasci para ser melancólica) e criei um blog engraçadinho. Não vingou, sem ideia na mente, não vai pra frente. Passei pela fase de escrever num blog conjunto (com minhas amigas da faculdade) em que postava tudo o que acontecia na escola em que trabalhava. O blog não vingou porque elas acessavam pouco e praticamente só eu escrevia. Aí, desisti deste, mas criei coragem, fiz outro e meti as caras. Fiz post de duas linhas, outros de páginas e acabei descobrindo uma certa identidade neste treco todo.

Antigamente eu postava bem mais, é verdade, mas hoje meus posts têm uma cara específica. E eu sofro demais para escrever, confesso. Acontece. Deve ser por conta da identidade que meu blog tomou também: para eu publicar um texto, ele tem que se encaixar. Paras as meias palavras, uso o Twitter.

Aliás, para quem quiser se aventurar pelas minhas bandas (boa sorte!), meu blog está linkado aqui ao lado: Isabellices. Sou suspeita para falar: acho ele uma fofura e adoro essa vida virtual.

sábado, 4 de setembro de 2010

Acesso físico X Acesso Simbólico

A questão do acesso aos bens culturais é algo bem maior que o universo professor-aluno, mas muitas vezes se reflete nesta relação e no trabalho resultante dessa parceria. Para Brechth é preciso que a arte seja levada ao grande publico, que o pequeno círculo de “iniciados” que têm acesso a ela e a compreendem se amplie até que ela seja uma arte de todos, uma arte do povo e para que isso ocorra cabe a nós professores não apenas levar nossos alunos ao teatro, ou a galeria de artes, mas é preciso que construamos com eles a compreensão da arte em toda sua amplitude (estética, histórica e representacional).

É uma opinião antiga e fundamental que uma obra de arte deve influenciar todas as pessoas, independentemente da idade, status ou educação (...) todas as pessoas podem entender e sentir prazer com uma obra de arte porque todas têm algo de artístico dentro de si (...) existem muitos artistas dispostos a não fazer arte apenas para um pequeno círculo de iniciados, que querem criar para o povo.
Isso soa democrático, mas em minha opinião não é democrático. Democrático é transformar o pequeno círculo de iniciados em um grande círculo de iniciados. Pois a arte necessita de conhecimento. A observação da arte só poderá levar a um prazer verdadeiro se houver uma arte da observação. Assim como é verdade que em todo homem existe um artista, que o homem é o mais artista dentre todos os animais, também é certo que essa inclinação pode ser desenvolvida ou perecer. Está contido na arte um saber que é saber conquistado através do trabalho (Brecht apud Koudela, 2001).

Brecht propõe a questão do acesso discutida por Koudela - o acesso físico e o acesso simbólico - mas também insere outro importante ponto a ser discutido o treino do olhar, o aprendizado da apreciação artística, aprendizado esse que deve ser construído ou poderá perecer.

         Levar os alunos a uma galeria, a um museu ou a uma peça, garante o acesso físico destes a esses bens culturais, é um passo importante o aluno conhecer e estar no Teatro Municipal, no teatro de arena, no TUSP, no TUCA , conhecer a OCA, o MAM, o Masp, a Pinacoteca pois estes são pontos importantes da cidade, conhecer as diferenças entre estes lugares, as diferenças entre as obras expostas, etc. Mas apenas estar fisicamente nestes lugares não faz com que automaticamente o aluno compreenda e aprecie o que vê, não dá ao aluno a explicação do porque aquilo é considerado uma obra de arte e não transforma este aluno em um apreciador de obra de arte.

         Muitos alunos, assim como o grande público adulto carregam uma imagem estereotipada da arte, tanto no sentido de compreenderem arte apenas no sentido mais restrito incluindo apenas algumas escolas e tendências, como por acharem que aquilo não é possível de ser compreendido e discutido, encarando a arte como algo impossível de fazer sentido e de ser assimilado.

 O teatro por diversas vezes é compreendido como necessariamente a presença de um palco italiano e de representações que se assemelham as novelas e filmes, causando surpresa e inquietação quando ao entrar no teatro não encontram, por exemplo, um palco, ou quando os atores discutem a encenação (metateatro). O mesmo se dá com as artes plásticas e talvez até de maneira mais forte, pois uma vantagem do teatro é a o transcorrer da peça, algo acontece perante os olhos do espectador, muitas vezes perante uma obra de arte contemporânea surge a pergunta, “O que é isso?”, “Que amontoado de coisas é essa?”, é comum         que uma instalação ou uma pintura abstrata causem estranhamento e dúvidas.

Mas como quebrar essa resistência? Como educar esse olhar para a arte da observação? A preparação prévia a uma saída pedagógica é parte fundamental, o ideal é que esta visita a um museu ou ao teatro esteja inserida dentro do projeto que vem sendo estudado, para que se amarre com os demais conteúdos e não seja uma visita como um fim em si mesmo, mas ainda que seja este o caso é possível aproveitá-la, conversando com os alunos antes e depois.

As rodas de conversas podem ser usadas para levantar os conhecimentos prévios, ou seja, as vivencias anteriores com o tipo de situação que serão encontradas, são riquíssimas para que os alunos possam se escutar, pensar sobre as experiências dos amigos e suas e para falarem das expectativas do que vão encontrar, imaginar o que é estar no museu ou num teatro, poder ouvir experiências diversas, quebrando assim a resistência e despertando a curiosidade e o interesse dos alunos.

Outra atividade interessante é levar informações previas para os alunos, como um resumo da peça, fazer a leitura do livro que inspirou a obra, levar encartes com fotos, promover leituras sobre o diretor ou o grupo, e o mesmo com se dá com as artes visuais, será muito mais rica a visita se os alunos souberem que exposição estão indo ver, quem é o artista, ou artistas, a que movimento pertencem, conhecer algumas de suas obras e suas intenções.

Toda preparação prévia além de familiarizar os alunos, os estimula a fazer reflexões perante a obra que não fariam sozinhos, ou seja, com essas atividades o professor ajuda o aluno a sair do desenvolvimento real, passando para o nível de desenvolvimento potencial, e se esse trabalho for bem feito, esse aluno com o passar do tempo conseguirá fazer estes questionamentos e observações sozinho, ou seja, ao ir em uma exposição terá desenvolvido e se apropriado de recursos para compreender a obra: ler a legenda, lembrar se do que sabe do autor, relacionar com outras obras que já conhece, tornando se assim um apreciador, ou como falou Brecht terá adquirido a arte da observação, alcançando assim o acesso simbólico ao bens culturais dos quais todos têm direito, mas em sua grande maioria não o usufruem. 




Obra de Cildo Meireles - inserção em Circuítos Ideológicos




Cildo Meireles - BABEL







Somente o acesso simbólico, permite ao olhar compreender porque estas são obras de arte e o qual seu valor estético, artístico e político.